
Quando eu ainda trabalhava como gerente de marketing, fui convocado para fazer a "integração" de um novo funcionário que acabara de ser contratado.
Antes do processo eu normalmente inicio uma conversa informal, afinal ajuda muito você conhecer melhor alguém prestes à conviver contigo cerca de 10 horas por dia.
Nesse bate-papo percebí que ele, agora já mais relaxado, pois já havia sido contratado, mostrou-se bastante "receptivo" ao que chamou de ganhar $$$ conosco.
Aquilo me bateu um tanto estranho... como assim ganhar $$$ conosco?
Essa situação me fez lembrar uma história muito interessante, contada por um professor meu na época da faculdade, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começa a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro, é obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
Penso que o profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que acham que pode dar duro de vez em quando, ou que já deram duro e agora podem se acomodar.
A acomodação é a maior inimiga do sucesso, e é importante entender que o processo de melhoria não deve acabar nunca.
Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. O que você acaba sendo é mais importante do que você tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?". Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".
Pense bem e você notará que tudo que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente ou acha que o mundo é injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
Um dos porteiros dessa mesma empresa me vem logo à mente.
Um rapaz conversador e cuja empatia estabeleceu-se desde meu primeiro dia lá. Conversávamos bastante sobre assuntos do cotidiano. É porteiro há 20 anos, passa 8 horas por dia sentado atrás de uma mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Estava sempre lendo o caderno de esportes do Estadão, ou reclamando do governo, do salário, do tempo.
É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser melhor do que é.
Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que fazia (e sabia) há 20 anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos.
Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais.
Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa.
Simples assim!
Os nossos rendimentos raramente excedem nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com ganhadores de loterias, astros, atletas. É comum em poucos anos perderem tudo.
Estejam certos do que vou lhes dizer agora. Se todo dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje.
Esse deveria ser o foco do meu novo companheiro de trabalho. E deve ser o foco de nossa atenção também.
Não são necessários saltos revolucionários, nem esforços tremendos e repentinos.
Melhore 1% todos os dias (o conceito "Kaisen"), em diversas áreas de sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que, aparentemente, pareçam que não estão surtindo efeito.
Porque existe uma outra situação na qual encontra-se muita gente. A situação de não mudar. E se você não mudar quem você é, você continuará obtendo o que sempre obteve.
Freud uma vez disse: "Loucura é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes".
Pense nisso!
Antes do processo eu normalmente inicio uma conversa informal, afinal ajuda muito você conhecer melhor alguém prestes à conviver contigo cerca de 10 horas por dia.
Nesse bate-papo percebí que ele, agora já mais relaxado, pois já havia sido contratado, mostrou-se bastante "receptivo" ao que chamou de ganhar $$$ conosco.
Aquilo me bateu um tanto estranho... como assim ganhar $$$ conosco?
Essa situação me fez lembrar uma história muito interessante, contada por um professor meu na época da faculdade, chamada "O Tesouro de Bresa", onde uma pessoa pobre compra um livro com o segredo de um tesouro.
Para descobrir o segredo, a pessoa tem que decifrar todos os idiomas escritos no livro. Ao estudar e aprender estes idiomas começa a surgir oportunidades na vida do sujeito, e ele lentamente (de forma segura) começa a prosperar.
Depois ele precisa decifrar os cálculos matemáticos do livro, é obrigado a continuar estudando e se desenvolvendo, e sua prosperidade aumenta. No final da história, não existe tesouro algum - na busca do segredo, a pessoa se desenvolveu tanto que ela mesma passa a ser o tesouro.
Penso que o profissional que quiser ter sucesso e prosperidade precisa aprender a trabalhar a si mesmo com muita disciplina e persistência. Vejo com frequência as pessoas dando um duro danado no trabalho, porque foram preguiçosas demais para darem um duro danado em si mesmas. Os piores são os que acham que pode dar duro de vez em quando, ou que já deram duro e agora podem se acomodar.
A acomodação é a maior inimiga do sucesso, e é importante entender que o processo de melhoria não deve acabar nunca.
Por isso dizem que a viagem é mais importante que o destino. O que você acaba sendo é mais importante do que você tem.
A pergunta importante não é "quanto vou ter?", mas sim "no que vou me transformar?". Não é "quanto vou ganhar?", mas sim "quanto vou aprender?".
Pense bem e você notará que tudo que tem é fruto direto da pessoa que você é hoje. Se você não tem o suficiente ou acha que o mundo é injusto, talvez esteja na hora de rever esses conceitos.
Um dos porteiros dessa mesma empresa me vem logo à mente.
Um rapaz conversador e cuja empatia estabeleceu-se desde meu primeiro dia lá. Conversávamos bastante sobre assuntos do cotidiano. É porteiro há 20 anos, passa 8 horas por dia sentado atrás de uma mesa. Nunca o peguei lendo um livro. Estava sempre lendo o caderno de esportes do Estadão, ou reclamando do governo, do salário, do tempo.
É um bom porteiro, mas em todos estes anos poderia ter se desenvolvido e hoje ser melhor do que é.
Continua porteiro, sabendo (e fazendo) exatamente as mesmas coisas que fazia (e sabia) há 20 anos atrás. Aí reclama que o sindicato não negocia um reajuste maior todos os anos.
Nunca consegui fazê-lo entender que as pessoas não merecem ganhar mais só porque o tempo passou. Ou você aprende e melhora, ou merece continuar recebendo exatamente a mesma coisa.
Produz mais, vale mais? Ganha mais.
Produz a mesma coisa? Ganha a mesma coisa.
Simples assim!
Os nossos rendimentos raramente excedem nosso desenvolvimento pessoal e profissional. Às vezes alguns têm um pouco mais de sorte, mas na média isso é muito raro. É só ver o que acontece com ganhadores de loterias, astros, atletas. É comum em poucos anos perderem tudo.
Estejam certos do que vou lhes dizer agora. Se todo dinheiro do mundo fosse repartido igualmente, em pouco tempo estaria de volta ao bolso de alguns poucos. Porque a verdade é que é difícil receber mais do que se é.
Para ter mais amanhã, você precisa ser mais do que é hoje.
Esse deveria ser o foco do meu novo companheiro de trabalho. E deve ser o foco de nossa atenção também.
Não são necessários saltos revolucionários, nem esforços tremendos e repentinos.
Melhore 1% todos os dias (o conceito "Kaisen"), em diversas áreas de sua vida, sem parar. Continue, mesmo que os resultados não sejam imediatos e que, aparentemente, pareçam que não estão surtindo efeito.
Porque existe uma outra situação na qual encontra-se muita gente. A situação de não mudar. E se você não mudar quem você é, você continuará obtendo o que sempre obteve.
Freud uma vez disse: "Loucura é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes".
Pense nisso!
Um comentário:
Olá...
É engaçado isto, mas por mais que já tenho escutado algo arecido com o texto que vc postou, em cada momento e passagem da nossa vida vemos as coisas de forma diferente...
Adorei a mensagem que vc passou, é bem aquilo plantamos o que semeamos..
bjusss
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